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Os cuidados que você deve ter com as doenças respiratórias no verão!

Curtir o verão na praia ou em atividades ao ar livre é muito bom. Mas, ainda que seja ótimo para o lazer, sem os devidos cuidados com a sua saúde, você pode correr o risco de contrair uma doença respiratória.

De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de umidade relativa (UR) ideal é em torno de 40% e 60% e, no verão, em alguns dias, pode chegar abaixo de 20%.

Continue conosco neste artigo e confira abaixo os cuidados que você deve ter com as doenças respiratórias no verão.

Os riscos que o verão traz

Uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovou que o acúmulo de partículas e gases nocivos lançados na atmosfera, principalmente nas épocas mais quentes do ano, funciona como gatilho de doenças respiratórias preexistentes.

Segundo Elie Fiss, pneumologista, professor e pesquisador sênior do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias.

‘‘Com as altas temperaturas e a baixa umidade do ar, o tempo se torna mais seco, aumenta o ressecamento das vias respiratórias, e contribui para a piora de condições como rinite, sinusite, asma e demais doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC)”, explica Elie.

Quem mais precisa tomar cuidado?

Crianças, idosos e pessoas que sofrem de sinusite, asma, bronquite, rinite, faringite ou amidalite devem tomar cuidado redobrado com a saúde.

Mas, no verão, também é comum surgirem doenças como gripes, resfriados e pneumonias – nesses casos, é importante ter atenção e evitar lugares fechados e aglomerações, ou seja, os mesmos cuidados que vêm sendo tomados para evitar o Coronavírus.

E, falando em Covid-19, os números de casos da doença voltaram a crescer. Mesmo durante os dias mais quentes, é importante manter o uso da máscara e evitar qualquer tipo de aglomeração.

Quais são as causas?

Estima-se que cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica. E o que nem todo mundo sabe é que tais doenças respiratórias comuns não se agravam apenas no inverno.

Isso acontece principalmente por conta do tempo seco – chove bastante em alguns momentos do dia, mas, na maior parte do tempo, a umidade do ar é muito baixa e pode ficar abaixo de 20%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de umidade relativa (UR) ideal é de 40% a 60%.

Com isso, há um risco maior de ressecamento respiratório, o que possibilita as ‘crises’ de algumas doenças. O ar-condicionado também pode ser um vilão quando o assunto é saúde: além de deixar o ar mais seco, pode causar inflamações com variações repentinas na temperatura. Se o filtro não for trocado periodicamente, também há o risco de espalhar vírus, bactérias, ácaros e fungos.

Como se prevenir?

Para manter a saúde do aparelho respiratório em dia nesta época do ano, além de se alimentar bem e manter um tratamento contínuo voltado para o controle da doença, trazemos cinco dicas práticas que podem ser adotadas no seu dia a dia. Confira:

Não abuse do ar-condicionado

O uso do ar-condicionado pode aumentar as chances de inflamação dos brônquios, uma vez que provoca variações bruscas de temperatura, além de diminuir a umidade do ar.

É importante também lembrar que realizar a manutenção e higienização regular de filtros é fundamental para evitar a disseminação de ácaros, fungos e bactérias, causadores de complicações respiratórias.

Tome bastante água

Para evitar o ressecamento das vias respiratórias, a ingestão de líquidos é essencial, de preferência água. Consuma ao menos 2 litros por dia.

Lave o nariz com soro fisiológico

Quando sentir necessidade, lavar o nariz com soro fisiológico contribui para aumentar a hidratação das mucosas.

Utilize umidificadores e vaporizadores

Evite ambientes fechados e, em casa, sempre que possível, umidifique ambientes com vaporizadores, umidificadores ou utilize recipientes com água nos dias mais secos.

Evite uso de tapetes, carpetes e cortinas

Estes objetos acumulam poeira, sujeiras e ácaros – gatilhos que desencadeiam crises de doenças respiratórias.

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Fontes: Hospital Oswaldo Cruz, GlobalMed e Grupo NotreDame Intermédica

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